“O meu Deus, segundo as suas riquezas,
suprirá todas as vossas necessidades em glória,
por Cristo Jesus.”.
(Filipenses 04:19).
INTRODUÇÃO:
- Em (1º Coríntios 09:11,18), Paulo escreveu que não aceitava as ofertas da igreja de coríntios para não ser acusado de estar pregando exclusivamente por dinheiro:
“Se nós vos semeamos as coisas espirituais,
será muito que de vós recolhamos as carnais?
Se outros participam deste poder sobre vós,
por que não, e mais justamente, nós?
Mas nós não usamos deste direito;
antes suportamos tudo, para não pormos
impedimento algum ao evangelho de Cristo.
Não sabeis vós que os que administram
o que é sagrado comem do que é do templo?
E que os que de contínuo estão junto ao altar,
participam do altar?
Assim ordenou também o Senhor
aos que anunciam o evangelho,
que vivam do evangelho.
Mas eu de nenhuma destas coisas usei,
e não escrevi isto para que assim se faça comigo;
porque melhor me fora morrer,
do que alguém fazer vã esta minha glória.
Porque, se anuncio o evangelho,
não tenho de que me gloriar,
pois me é imposta essa obrigação;
e ai de mim, se não anunciar o evangelho!
E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio;
mas, se de má vontade,
apenas uma dispensação me é confiada.
Logo, que prêmio tenho?
Que, evangelizando, proponha de graça
o evangelho de Cristo para não abusar
do meu poder no evangelho.”.
(1º Coríntios 09:11,18).
- Mas Paulo insistia que era responsabilidade dos membros de uma igreja manter os ministros de Deus: “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.”. (1º Coríntios 09:14).
- Apesar de ser um direito seu, Paulo recusou-se receber a oferta da igreja de coríntios devido aos motivos citados acima, mas também porque Paulo trabalhava na construção de tendas: “E, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas.”. (Atos 18:03).
(tenda militar romana que Paulo fabricava).
- Paulo era um profissional liberal, e como tal, poderia ir aonde Deus o levasse, pois teria seu sustento garantido.
- Paulo, não dependia das ofertas da igreja para viver, e muitas vezes ele colocava esta situação como se fosse um ministro auto-suficiente; esta situação fazia ele se parecer uma pessoa independente da ajuda financeira da igreja.
- Mas isto nem sempre foi assim.
- Exatamente como a minha e a sua vida é cheia de altos e baixos, a vida de Paulo também tinha seus momentos de grande dificuldade; inclusive financeira.
- Momentos onde Deus nos ensina a dependermos somente da ajuda divina; e é neste momento, que muitas vezes esta ajuda veio das ofertas da igreja, no caso da vida de Paulo e de muitos irmãos que serviam a Cristo naquela época.
- Paulo teve momentos difíceis na vida financeira, onde aceitou de bom coração a oferta da igreja:
“Ora, muito me regozijei no SENHOR,
por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim;
pois já vos tínheis lembrado,
mas não tínheis tido oportunidade.
Não digo isto como por necessidade,
porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
Sei estar abatido e sei também ter abundância;
em toda maneira e em todas as coisas,
estou instruído,
tanto a ter fartura como ter fome,
tanto a ter abundância como a padecer necessidade.
Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
Todavia, FIZESTE BEM EM TOMAR PARTE
NA MINHA AFLIÇÃO.”.
(Filipenses 04:10:14).
PAULO ACEITOU A OFERTA DOS FILIPENSES:
- O apóstolo Paulo aceitou a oferta dos filipenses porque foi dada espontaneamente e porque precisava dela para o seu sustento.
- Os filipenses cooperaram financeiramente com Paulo enquanto ele estava na prisão.
- Naquela época, as prisões não eram como as de nossos dias.
- Os presos eram responsáveis por seu próprio sustento dentro das prisões.
- Aqueles que não tivessem o apoio de familiares ou amigos estavam sujeitos a morrer de fome ou por enfermidades, pois os cuidados médicos também não eram fornecidos.
- Neste momento difícil na vida, o que Paulo mais apreciou não foi a oferta dos filipenses em si, mas se espírito de amor e devoção.
- Quando ajudamos os necessitados, as novas ofertas beneficiam tanto àqueles que as recebem, quanto a nós também.
- Paulo não estava se referindo a uma oferta pelo pecado, mas uma oferta de paz.
(pagando a bênção para Deus).
- O povo de Deus tem sido ensinado a ofertar algo em troca de bênçãos ou para serem perdoados seus pecados.
- Paulo agradeceu a oferta de paz que a igreja de filipenses havia espontaneamente lhe oferecido.
- Deus também se alegra quando ajudamos financeiramente um irmão que está passando por privações.
- Nunca devemos deixar de levar nossa ajuda àqueles irmãos que estão aprisionados pelo desemprego, pela doença, ou seja, lá qual for às cadeias.
- Uma oferta de paz para o sustento da sua igreja e do ministro da sua igreja, também é bem-vinda aos olhos de Deus.
DEUS SUPRE AS NECESSIDADES DE QUEM SUPRE AS NECESSIDADES DO OUTRO:
“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.”. (Filipenses 04:19).
- Deus através de Paulo, supriu as necessidades espirituais dos filipenses, e quando Paulo esteve preso, Deus supriu suas necessidades físicas através das ofertas dos filipenses.
- Esta é a Igreja de Jesus!
- Este é o ensinamento de Jesus Cristo: “E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.”. (Marcos 12:29,31).
- Pregar o amor ao próximo é uma coisa amados, agora viver o amor que pregamos é outra coisa.
- Um simples ato amor demonstrado vale muito mais do que mil palavras de amor: “E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?”. (Tiago 02:15,16).
- Deus quer usar cada um de nós como uma oferta de paz, crendo que aquele que tem Palavra, dê a Palavra, e aquele que tem pão, dê o pão.
DEUS SUPRE TODAS AS NOSSAS NECESSIDADES:
“Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”. (Mateus 06:31,33).
- Deus supre as nossas necessidades e não os nossos desejos egoísticos.
- Não há aqui qualquer certeza de que Deus nos enriquecerá com bens materiais.
“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.”. (Filipenses 04:19).
- Em momento algum em suas epístolas Paulo declara que seremos enriquecidos por servir a Jesus Cristo, mas por várias vezes ele declara a sua confiança na providência divina em todos os momentos de sua vida.
QUANDO FALAMOS EM NECESSIDADES ESTAMOS PENSANDO EM COISAS ESSENCIAIS:
“Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.”. (Tiago 04:03).
- A energia é essencial para que a lâmpada acenda.
- A gasolina é essencial para que o carro ande.
- A água é essencial para que os alimentos sejam cozidos e a sede seja saciada
- O pão é essencial para alimentar o corpo.
- O carro pode ser essencial para o trabalho e para nossos deslocamentos.
- A casa é essencial para a residência.
- Como Deus suprirá estas necessidades não importa, o mais importante é que Deus certamente suprirá todas as nossas necessidades.
CONCLUSÃO:
(O Maná diário do SENHOR).
O MISSIONÁRIO E OS ESQUILOS
Um certo missionário saiu de sua casa na África
para visitar uma tribo distante.
Durante sua viagem, estando no meio da mata,
surgiu uma grande tempestade, impedindo que continuasse a sua viagem.
Procurou um abrigo encontrando uma imensa árvore oca na sua base.
Sentou-se ali e ficou esperando o tempo passar.
A tempestade durou vários dias.
No final do primeiro dia, o seu alimento para a viagem acabou.
Ele orou pedindo a Deus o sustento físico.
Na hora da refeição, um grupo de esquilos,
desceu da árvore trazendo na boca castanhas
e as jogaram dentro da parte oca da árvore.
Ele as comeu. Isso aconteceu repetidamente durante dois dias!
Deus usou os recursos da natureza para manter seu servo.
Ele precisou apenas despertar nos esquilos
o instinto de preservação para o rigoroso inverno.
Deus age assim conosco, muitas vezes as coisas
acontecem com tamanha naturalidade
que pela nossa racionalidade não conseguimos
distinguir a Sua ação em nossas vidas.
Isso não significa que Ele não esteja agindo
ou que o "anjo do Senhor não esteja acampado ao nosso redor".
"A ÚNICA VERDADE QUE LIBERTA É A DE DEUS
AS OUTRAS APENAS MACHUCAM".
*