(cocaína, anestesia mas não cura).
“Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom...
(Jesus cura).
...bem aventurado o homem que nele
se refugia.". (Salmos 34:08).
INTRODUÇÃO:
- A frase “provai e vede” não significa que devemos verificar as credenciais de Deus. É um terno convite para confiarmos no Senhor.
- Quando damos o primeiro passo em direção a obedecê-lo, descobrimos que Ele é bom e generoso.
- Quando começamos a vida cristã, nosso conhecimento a respeito de Deus é parcial e incompleto. À medida que passamos a confiar Nele diariamente, experimentamos o quanto Ele é bom.
(largue os vícios, experimente Jesus).
- Deus é tão bom, que se deixa experimentar. É como se Ele estivesse nos propondo um teste, uma prova.
- Muita gente rejeita um remédio antes mesmo de experimentá-lo, e assim também muitos fazem com Jesus, mesmo antes de ouvir as Boas Novas, rejeitam-na com dureza de espírito.
(experimente Jesus)
- Na verdade, o que realmente deveríamos rejeitar de todo o nosso coração é o pecado, e confiar Naquele que tem poder pra vencê-lo e nos dar a salvação.
- Jesus venceu o pecado e a morte por nós, e isto lhe custou à vida: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.”. (Isaías 53:04,06).
- Na cruz do calvário Jesus sofreu o castigo que nos trouxe a paz; o SENHOR fez cair sobre Ele à iniqüidade de nós todos, e isto fez Jesus sentir dores terríveis na cruz.
- Jesus sentiu a dor dos nossos pecados.
JESUS SENTIU A NOSSA DOR NA CRUZ:
“E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira. E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas ele não o tomou.”. (Marcos 15:22,23).
- Para entendermos melhor, porque Jesus se recusou beber o vinho misturado com mirra, primeiro precisamos tentar entender o que Jesus sentiu durante todo o processo da sua crucificação.
A PAIXÃO DE CRISTO:
- Algemado pelos pulsos e tornozelos com quatro argolas de metal a um tronco, Jesus levou 39 chibatadas com um instrumento chamado “Flagelo” ou “Azorrague”.
- Trata-se de uma peça de madeira de 14 polegadas de comprimento, ligadas a correias de couro com pontas de vidro, metal e ossos pontiagudos que arrancavam pedaços de pele.
- A intenção era dilacerar o corpo nu e reduzi-lo a tiras inflamadas de carne, sangrando pelas feridas.
- A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e começa a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçados por um centurião, começam a vagarosa jornada até o Gólgota.
- Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. - Ele tropeça e cai.
- As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.
- O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte - africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz.
- Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque.
- A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.
- O legionário procura a depressão entre os ossos de seu pulso.
- Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que transpassa o pulso de Jesus, entrando na madeira.
- Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento.
- A barra da cruz é então levantada e colocada em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".
- O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido através deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente.
- A vítima agora é crucificada.
- Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos.
- Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés.
- Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.
- Neste ponto, outro fenômeno ocorre.
- Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem à dificuldade de empurrar-se para cima.
- Ele passa horas de dor sem limite, ciclo de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz.
- Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.
- Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.
- O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo.
- Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.
- Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).
ENTRE A DOR E A ANESTESIA:
(Gólgota).
“E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira. E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas ele não o tomou.”. (Marcos 15:22,23).
- Jesus foi crucificado num lugar chamado Gólgota, que significa “lugar da caveira”, foi assim chamado por causa da sua aparência.
- No início da sua crucificação, é oferecida a Jesus, uma mistura de vinho com mirra; um analgésico para aliviar a dor, uma espécie de dopping para diminuir seu sofrimento na cruz, mas Jesus recusou a beber.
- O FEL OFERECIDO A JESUS, É CONSIDERADO UM NARCÓTICO; era uma substância muito usada no passado para aliviar a dor, produzir relaxamento muscular, sonolência e até amnésia.
- Mas Jesus preferiu sofrer totalmente consciente.
- Como foi descrito acima, as dores que Jesus suportou na cruz foram terríveis, e mesmo tendo Ele tido a oportunidade de aliviar sua dor e sofrimento com o uso de um narcótico, Ele preferiu suportar conscientemente seu martírio, dispensando qualquer subterfúgio humano.
- Jesus podia ter amenizado sua dor, no entanto transformou sua dor em sacrifício por amor de nós todos, pecadores.
TRANSFORMANDO DOR EM SACRIFÍCIO:
"ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.". (Romanos 12:01).
- De acordo com a lei, ao sacrificar um animal, o sacerdote deveria matá-lo, cortá-lo em pedaços e colocar sobre o altar.
- O sacrifício era importante, mas, mesmo no Antigo Testamento, Deus deixou bem claro que a obediência do coração era muito melhor:
(Abraão e Isaque).
“Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.”. (1º Samuel 15:22).
- Deus deseja que nos ofereçamos como sacrifício vivo. Ele não quer o sacrifício de animais.
- Isto significa que devemos deixar de lado os nossos desejos para segui-lo, colocando toda nossa e recursos à sua disposição, confiamos Nele para nos guiar.
- Agimos deste modo como uma demonstração de nossa gratidão, por nossos pecados terem sido perdoados.
- Ao agirmos assim, muitas vezes encontramos resistências fortíssimas, que nos causam dor e sofrimento.
- E é neste momento, que o crente em Jesus Cristo, também deve transformar seu sofrimento em sacrifício, sem buscar ajuda em subterfúgios mundanos.
- Quando enfrentamos uma forte resistência, não devemos buscar alívio no dopping mundano, ou seja, mesmo que o mundo nos ofereça uma anestesia pelas dores sofridas, nós devemos ser fiéis a Ele e buscarmos nosso consolo somente no CONSOLADOR.
(diga não as drogas)
- Quando os soldados ofereceram um dopping para Jesus, Ele recusou. Quando o mundo nos oferece o pecado como forma de amenizar a dor, devemos recusar exatamente como nosso SENHOR fez.
- Nosso consolo nas horas difíceis não vem dos vícios, adultérios, propinas e coisas deste tipo; nosso consolo vem do CONSOLADOR.
QUEM É O CONSOLADOR?
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.”. (João 14:16,17).
- Fazer a vontade do Pai doeu muito em Jesus, mesmo assim Ele fez sem ajuda de anestesias humanas.
- Fazer a vontade de Deus, para nós as vezes também parece ser muito dolorido...
(não perca a sua fé)
- É dolorido perder um emprego, e o crente também perde o emprego, no entanto, não é porque perdemos o emprego que vamos anestesiar nossa dor passando o dia todo em frente da televisão enchendo nossa alma de lixo.
- Quando perdemos o emprego, devemos buscar entendimento em Deus, forças Nele para passarmos com confiança por este dolorido período.
- Perder o emprego, perder a namorada, perder alguma coisa, seja ela qual for não é motivo de alegria, mas se estamos em Cristo Jesus, devemos dar glória a Deus e confiarmos na Palavra que diz: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.". (Romanos 08:28).
- Jesus amava ao Pai e a nós também, e sabia que o que Ele estava passando no Gólgota era para o nosso bem...
- Se nós amamos a Deus, também devemos ter a certeza de que tudo que passamos na vida em Cristo Jesus, é para o nosso bem.
- Por isto, se você estiver passando por um problema na vida hoje, não deves tomar a anestesia mundana.
- Deves buscar em Cristo a cura de toda a dor e sofrimento, e Ele enviará sobre você o Espírito Santo, o CONSOLADOR que consolará você.
CONCLUSÃO:
"E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.". (Salmos 50:15).
- O crente em Jesus Cristo não é um coitadinho.
- O crente em Jesus Cristo não sofre de auto-piedade.
- O verdadeiro crente em Jesus Cristo, no dia da alegria glorifica a Deus; no dia da angústia glorifica mais ainda.
(Paulo e Silas na prisão).
- Paulo e Silas na prisão, depois de terem sidos chicoteados e amarrados no tronco, em vez de chorar e resmungar, oravam e cantavam louvores a Deus: “E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.”. (Atos 16:25,26).
- O choro e o resmungar, o reclamar e o maldizer também são anestesias mundanas.
- O crente em Jesus Cristo na hora da dificuldade deve fazer com Paulo e Silas fizeram: ORAR E CANTAR LOUVORES A DEUS, e Ele abrirá o entendimento para que você saia desta situação.
- Você está entre a anestesia e a cura?
(anestesia não cura)
- Lembre-se que a anestesia não resolverá o problema; ela lhe trará um alívio momentâneo, e logo que passar o efeito a dor voltará.
- Jesus já curou a sua dor.
- Se sentes dor ainda, peça pra Ele, e Ele enviará o CONSOLADOR pra te consolar...
“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.”. (Romanos 08:18).
- Jesus não anestesia, Jesus cura!
"A ÚNICA VERDADE QUE LIBERTA É A DE DEUS
AS OUTRAS APENAS MACHUCAM"
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